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9 de maio de 2009

Imagens da Natureza e um Poema de Charles Baudelaire

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A Giganta de Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
(Tradução de Delfim Guimarães)

No tempo em que a Natura, augusta, fecundanta,
Seres descomunais dava à terra mesquinha,
Eu quisera viver junto d'uma giganta,
Como um gatinho manso aos pés d'uma rainha!

Gosta de assistir-lhe ao desenvolvimento
Do corpo e da razão, aos seus jogos terríveis;
E ver se no seu peito havia o sentimento
Que faz nublar de pranto as pupilas sensíveis

Percorrer-lhe a vontade as formas gloriosas,
Escalar-lhe, febril, as colunas grandiosas;
E às vezes, no verão, quando no ardente solo

Eu visse deitar, numa quebreira estranha estranha,
Dormir serenamente à sombra do seu colo,
Como um pequeno burgo ao sopé da montanha!










Fotos: Estas fotografias foram retiradas de diversos blogs e sites na Internet e não faziam referencia ao seu autor. Se eventualmente for o autor de alguma delas, por favor entre em contacto comigo para a mesma ser retirada, ou ser-lhe atribuída uma autoria.

7 de maio de 2009

Imagens da Vida Aquática

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Saudades

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Sentada numa pedra fria,
Qual trono no alto do mundo, eu olho...
E através do nada
Alcanço as entranhas do mar azul,
Que tudo engole e tudo cria.


Luísa L.
21.02.83

Fotos: Landscape Wallpapers

28 de abril de 2009

Como Eu Vi o Mundo aos 18 Anos

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Garrafas vazias,
Cigarros apagados
Nas bocas sedentas de amor.
Futilidades.
Risos infernais
De seres incompreendidos.
Jovens, paixões,
Amores em forma de buraco negro.


Luísa L.
31.Maio.1982
________________________
Estas palavras são apenas pensamentos, não pretendem ser “poemas” ou qualquer forma erudita de expressão.

Foto: link

23 de março de 2009

Clarice Lispector - Poema Genial

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"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector

28 de janeiro de 2009

Poema sem título

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Tu eras também uma pequena folha
que tremia no meu peito.
O vento da vida pôs-te ali.
A princípio não te vi: não soube
que ias comigo,
até que as tuas raízes
atravessaram o meu peito,
se uniram aos fios do meu sangue,
falaram pela minha boca,
floresceram comigo.
PN

Por Beijonaboca

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