Mariana vestiu uma gabardina comprida e calçou umas galochas. Fez tudo na penumbra e sem barulho, pois não queria que a sua mãe se apercebesse que ela ia sair. Aquele não era o momento ideal, para ser submetida a um dos inquéritos de Dona Ermelinda. Depois pegou num velho guarda-chuva, abriu a porta da frente e saiu de casa no mais absoluto silêncio, resolvida a enfrentar aquela chuva persistente, que não acalmava, ia para dois dias. Decidiu caminhar pela estrada de terra batida, pois, mesmo a andar com muito cuidado para não cair na lama escorregadia, chegaria muito mais depressa à Quinta das Laranjeiras. Tinha de se apressar. Dentro de uma hora seria noite escura. Andou cerca de quinhentos metros na estrada paralela ao cemitério e depois meteu por uma vereda larga, ladeada de vinha.Conto por Luísa L.
Foto: Rimas e Blogagens
Olá amiga, que história triste, o ciume é mesmo muito destrutivo.
ResponderEliminarBjs.
Excelente conto. Me envolvi completamente na estória,e tinha que envolver um JOÃO no enredo.
ResponderEliminarParaabéns!
João Poeta.
Conto bastante intrigante. Mas que mulher mais apressada... Primeiro envenena para depois perguntar!? (haha)
ResponderEliminarMuito bem escrito, dá detalhes da roupa, do caminho, das plantas, do tempo, até da estação. Parabéns, você escreve muito bem!
Saudações!
ResponderEliminarAmiga Luísa,
Um Conto fascinante do começo ao fim. E o mais importante é que não se consegue parar a leitura. Um texto rico em detalhes e beleza.
Um trabalho extraordinário, parabéns pelo excelente narrativa.
É mais um ótimo Conto que você nos presenteia!
Abraços,
LISON.
Lu que conto mais genial.. poxa o final é revelador em uma maneira passiva, acredita que tinha uma traição... João se safou dessa .. hein,,rsrsr
ResponderEliminarGrande Luisa ... um conto muito bem contado .... e como é peculiar com um final nada feliz, afinal isto não é conto de fadas ...
ResponderEliminarQuerida Luísa
ResponderEliminarEis-me aqui rsrsrs. Vim fazer uma visitinha e já me deparei com esse maravilhoso conto, me prendeu a atenção do início ao fim. Adorei as pitadas de mistério.
Maravilhoso, parabéns!
Beijos!!
PS: virei sempre que possível!
Lú,
ResponderEliminarExcelente conto, prendeu-me a atenção todo o tempo. O suspense é suave e envolvente, pena acabar com tal engano. Doente a pessoa que pensa 'possuir' outra.
Beijocas
Cris
Lu, logo no início percebi um mistério... mas eu precisei chegar mais ao final da trama para entender a sutileza dos envolvidos.
ResponderEliminarMuito bom mesmo.
Luísa,
ResponderEliminarMinha amiga, que conto mais lindo e emocionante...
É certo que é muito triste, pois o ciúme incontrolável causa situações, por vezes, irremediáveis.
A tua inspiração para escrever esse conto foi divina minha amiga.
É uma pena que por causa de ciúme, vemos diariamente casos como esse, e é por isso que não devemos julgar e nem acreditar nas coisas que ouvimos. Devemos sim, primeiramente, ter a confirmação de nossas suspeitas, e mesmo assim, nunca devemos agir com nossas próprias mãos, pois nossa vida a Deus pertence...
Ainda bem que, no seu caso, foi só um conto, e muito lindo por sinal.
Adorei amiga.
Parabéns!
Beijos.
Rosana.
Ótima história, muito triste. A maioria dos crimes são passionais, as pessoas querem resolver os problemas com a morte e isso cria mais problemas ainda.
ResponderEliminarGostei demais! Comecei a ler como quem ia dar só um golinho, no copo de vinho... e lá fiquei até o final da garrafa!
ResponderEliminarUfa! Agora ...vou dormir... que está me dando um sono...mas este sim, é um bom vinho e não terei ressaca amanhã!
Até...
Luísa... agora dá pra ver bem direitinho a sua forte sensibilidade... que conto amiga, me envolvi com a história e queria saber como ia acabar!
ResponderEliminarVocê mostrou a loucura e irresponsabilidade do ciúme doentio de uma forma leve e direta ao ponto!
Muito bom.
beijo no coração