1 de setembro de 2009

Métodos de Execução usados pela Inquisição


Guilhotina

Inventada por Ignace Guillotine, a guilhotina é um dos mecanismos mais conhecidos e usados para execuções. A lâmina, presa por uma corda e apoiada entre dois troncos verticais, descia violentamente decapitando o condenado.



O Serrote

Usada principalmente para punir homossexuais, o serrote era uma das formas mais cruéis de execução. Dois executores, cada um e uma extremidade do serrote, literalmente, partiam ao meio o condenado, que preso pelos pés com as pernas entreabertas e de cabeça para baixo, não tinha a menor possibilidade de reacção. Devido à posição invertida que garantia a oxigenação do cérebro e continha a hemorragia, era comum que a vítima perdesse a consciência apenas quando a lâmina atingia a altura do umbigo.


Espada, machado e cepo

As decapitações eram a forma mais comum de execução medieval. A decapitação pela espada, por exigir uma técnica apurada do executor e ser mais suave que outros métodos, era, geralmente, reservada aos nobres. O executor, que apurava sua técnica em animais e espantalhos, ceifava a cabeça da vítima num único golpe horizontal atingindo o pescoço do condenado.

O machado era usado apenas em conjunto com o cepo. A vítima posicionava-se de joelhos, com a coluna curvada para frente e a cabeça apoiada no cepo. O executor, num único golpe de machado, atingia o pescoço da vítima decepando-a.


Garrote

Um tronco de madeira com uma tira de couro e um acento. A vítima sentava-se na tábua horizontal, de modo que sua coluna ficasse erecta e em contacto com o tronco. A tira de couro ficava na altura do pescoço e, à medida que era torcida pelo carrasco, asfixiava a vítima. Há ainda uma variação na qual, preso ao tronco na altura da nuca da vítima, encontrava-se uma punção de ferro. Esta punção perfurava as vértebras da vítima à medida que a faixa de couro era apertada. O condenado podia falecer tanto pela perfuração produzida pela punção quanto pela asfixia.


Gaiolas suspensas

Eram gaiolas pouco maiores que a própria vítima. Nela, o condenado, nu ou semi-nu, era confinado e a gaiola suspensa em postes de vias públicas. O condenado passava dias naquela condição e morria de fome, ou frio em tempos de inverno. O cadáver ficava exposto até que se desintegrasse.

Submersão

A submersão podia ser usada como uma técnica de interrogatório, tortura ou execução. Na execução, a vítima era presa pelos braços e suspensa por uma roldana sobre um recipiente que continha água ou óleo a ferver. O executor soltava a corda lentamente e a vítima ia submergindo no líquido quente até se afogar ou perecer das graves queimaduras.


Empalação

Este método foi amplamente utilizado pelo célebre Vlad Tepes. A empalação consistia em inserir uma estaca no ânus, umbigo ou vagina da vítima, a golpes de marreta. Neste método, a vítima podia ser posta "sentada" sobre a estaca ou com a cabeça para baixo, de modo que a estaca penetrasse nas entranhas da vítima e, com o peso do próprio corpo, fosse lentamente perfurando os órgãos internos. Neste caso, dependendo da resistência física do condenado e do comprimento da estaca, a agonia podia prolongar-se por várias horas.


Cremação

Este é um dos métodos de execução mais conhecidos e utilizados durante a inquisição. Os condenados por bruxaria ou afronta à igreja católica eram amarrados em um tronco e queimados vivos. Para garantir que morressem das queimaduras e não por asfixia. provocada pelo fumo, a vítima era vestida com uma túnica embebida em enxofre.


Estiramento

A vítima era posicionada na mesa horizontal e seus membros presos às correntes que se fixavam num eixo. À medida que o eixo era girado, a corrente esticava os membros e os ossos e músculos do condenado desprendiam-se. Muitas vezes, a vítima agonizava por várias horas antes de morrer.

Fonte de Informação: Spectrum

9 comentários:

  1. Dureza amiga, dureza, e se reclama das punições atuais, direitos humanos.
    Abraços forte

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  2. e pensar que ainda hoje existe torturas... nós seres de Carbono somos terríveis mesmo...valeu...fuiiiiiii

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  3. SAUDAÇÕES!
    AMIGA LUÍSA,
    O seu texto registra um momento negro de uma época que espero nunca mais voltar. Dentre muitas imagens, quando vemos o processo de empalação causa náuseas.
    Parabéns pelo excelente histórico!
    Parabéns pelo lindo Post!
    Abraços!
    LISON.

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  4. Foi um período muito cruel da história. Chega a ser absurda a crueldade usada. Até me arrepiei.

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  5. A capacidade de inventar crueldade era muita grande, só de ler já nos causa dor.

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  6. como eu fui um bruxo, devem ter usado aquele "estiramento" em mim...nessa vida eu nasci bemmm grandao. ahahaha

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  7. pelo menos tinha menos vagabundo e ladrao no mundo

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  8. O princípio da inquisição católica (porque havia a inquisição não -religiosa0 quando da morte dos condenados, era matar de maneira que não houvesse derramamento de sangue. Por isso era usado a foqueira ou o garrote. Nesse contexto, fica inviável acreditar que esses outros instrumentos eram utilizados pela inquisição católica.
    A guilhotina, por exemplo, foi usada durante a revolução Francesa contra os católicos e Padres católicos que não aceitavam o estatuto civil da revolução.
    Acredito que muitos métodos desses citados, foram usados durante a idade média/idade moderna, mas não necessariamente pela inquisição

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  9. voto em fazer isso com beira-mar, num sei quem do borel, os caras que arrastaram aquela criança .. e por ai vai .. detalhe .. escolher um local bem movimentado para que todos os desgraçados ficassem apavorados !!

    realmente uma época negra !!

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