5 de janeiro de 2011

Física aplicada em Patinagem Artística

Dançar deixa-me leve e livre, como se um rodopio me elevasse no ar e transportasse até às nuvens. Eu gosto muito de dançar. Não no rebuliço de uma discoteca, mas à minha maneira, com a minha própria música.

A patinagem artística é uma das disciplinas que não dispenso nos Jogos Olímpicos e Campeonato Mundial. A execução dos passos nesta modalidade sempre me fascinou, particularmente pela rapidez e velocidades adquiridas. Você sabia que os movimentos constantes que os patinadores fazem com os braços, não estão relacionados com a coreografia, mas com a necessidade de aumentar ou diminuir a rotação e a velocidade?



Ora veja a explicação que a Revista Ciência Hoje dá.
Para o artista se transformar num pião humano, o segredo não está apenas na acção que exerce sobre os patins, já que levam os braços ao torso para iniciar a rotação e abrem-nos novamente para travar o movimento. A título de exemplo, podemos ver no vídeo a interpretação de diversas patinadoras.

Modificando, desta forma, a posição dos braços, a patinadora aplica um momento de inércia e quando esta diminui, maior é a velocidade da sua rotação. A explicação é simples: a massa corporal reparte-se à volta do eixo da artista, da cabeça aos pés.

Se os braços estiverem estendidos, a massa destes membros fica distanciada do eixo de rotação e aumenta o momento de inércia; já quando a artista os traz de volta para o torso, a inércia diminui. Estas variações são essenciais e dependem da distância aplicada. Portanto, no caso da patinagem artística, conserva-se um momento de cinética e este é igual à velocidade da rotação do momento de inércia.

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