11 de maio de 2009
Vestidos de Noiva - Tendência 2009
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Design,
Fotografia,
Moda
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O Casamento ou matrimónio é o vínculo estabelecido entre duas pessoas, mediante o reconhecimento legal, religioso ou social e que pressupõe uma relação interpessoal de intimidade, cuja representação arquetípica são as relações sexuais, embora possa ser visto por muitos como um contrato.
10 de maio de 2009
Imagens da Natureza e um Poema de António Nobre
Nos longes d'água... Ó tardes de novena!
Tardes de sonho em que a poesia escorre
E os bardos, a sonhar, molham a pena!
Ao longe, os rios de águas prateadas
Por entre os verdes canaviais, esguios,
São como estradas liquidas, e as estradas
Ao luar, parecem verdadeiros rios!
Os choupos nus, tremendo, arrepiadinhos,
O xaile pedem a quem vai passando...
E nos seus leitos nupciais, os ninhos,
As lavandiscas noivam piando, piando!
O orvalho cai do céu, como um unguento.
Abrem as bocas, aparando-o, os goivos...
E a laranjeira, aos repelões do vento,
Deixa cair por terra a flor dos noivos.
E o orvalho cai... E, à falta d'agua, rega
O vale sem fruto, a terra árida e nua!
E o Padre-Oceano, lá de longe, prega
O seu Sermão de Lágrimas, à Lua!
Tardes de Outono! ó tardes de novena!
Outubro! Mês de Maio, na lareira!
Tardes...
Lá vem a Lua, gratiae plena,
Do convento dos céus, a eterna freira!
Tardes de sonho em que a poesia escorre
E os bardos, a sonhar, molham a pena!
Ao longe, os rios de águas prateadas
Por entre os verdes canaviais, esguios,
São como estradas liquidas, e as estradas
Ao luar, parecem verdadeiros rios!
Os choupos nus, tremendo, arrepiadinhos,
O xaile pedem a quem vai passando...
E nos seus leitos nupciais, os ninhos,
As lavandiscas noivam piando, piando!
O orvalho cai do céu, como um unguento.
Abrem as bocas, aparando-o, os goivos...
E a laranjeira, aos repelões do vento,
Deixa cair por terra a flor dos noivos.
E o orvalho cai... E, à falta d'agua, rega
O vale sem fruto, a terra árida e nua!
E o Padre-Oceano, lá de longe, prega
O seu Sermão de Lágrimas, à Lua!
Tardes de Outono! ó tardes de novena!
Outubro! Mês de Maio, na lareira!
Tardes...
Lá vem a Lua, gratiae plena,
Do convento dos céus, a eterna freira!
Fotos: Estas fotografias foram retiradas de diversos blogs e sites na Internet e não faziam referencia ao seu autor. Se eventualmente for o autor de alguma delas, por favor entre em contacto comigo para a mesma ser retirada, ou ser-lhe atribuída uma autoria.
Arte 3D
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Estas criações são fantásticas! Vejam estes desenhos criativos feitos nas ruas de algumas cidades.
Visualizando-as sob determinando ângulo, as pessoas que passam tem a ilusão de estar defronte de um abismo, de um carro, de um poço, de uma queda d'água, devido aos seus efeitos tridimensionais.
Visualizando-as sob determinando ângulo, as pessoas que passam tem a ilusão de estar defronte de um abismo, de um carro, de um poço, de uma queda d'água, devido aos seus efeitos tridimensionais.
9 de maio de 2009
Imagens da Natureza e um Poema de Charles Baudelaire
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Fotografia,
Natureza,
Poemas
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A Giganta de Charles Baudelaire, in "As Flores do Mal"
(Tradução de Delfim Guimarães)
No tempo em que a Natura, augusta, fecundanta,
Seres descomunais dava à terra mesquinha,
Eu quisera viver junto d'uma giganta,
Como um gatinho manso aos pés d'uma rainha!
Gosta de assistir-lhe ao desenvolvimento
Do corpo e da razão, aos seus jogos terríveis;
E ver se no seu peito havia o sentimento
Que faz nublar de pranto as pupilas sensíveis
Percorrer-lhe a vontade as formas gloriosas,
Escalar-lhe, febril, as colunas grandiosas;
E às vezes, no verão, quando no ardente solo
Eu visse deitar, numa quebreira estranha estranha,
Dormir serenamente à sombra do seu colo,
Como um pequeno burgo ao sopé da montanha!
Seres descomunais dava à terra mesquinha,
Eu quisera viver junto d'uma giganta,
Como um gatinho manso aos pés d'uma rainha!
Gosta de assistir-lhe ao desenvolvimento
Do corpo e da razão, aos seus jogos terríveis;
E ver se no seu peito havia o sentimento
Que faz nublar de pranto as pupilas sensíveis
Percorrer-lhe a vontade as formas gloriosas,
Escalar-lhe, febril, as colunas grandiosas;
E às vezes, no verão, quando no ardente solo
Eu visse deitar, numa quebreira estranha estranha,
Dormir serenamente à sombra do seu colo,
Como um pequeno burgo ao sopé da montanha!
Fotos: Estas fotografias foram retiradas de diversos blogs e sites na Internet e não faziam referencia ao seu autor. Se eventualmente for o autor de alguma delas, por favor entre em contacto comigo para a mesma ser retirada, ou ser-lhe atribuída uma autoria.
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