Em 1931, após participar em actividades hostis ao governo conservador de Miklós Horthy, Capa parte para Berlim onde estuda jornalismo, curso que lhe permite conciliar a sua paixão pela política e literatura. Ao mesmo tempo desenvolve um gosto especial pela fotografa e faz pequenas reportagens.
Entretanto, o agravamento da crise económica e financeira que se abate na Alemanha há alguns anos, abre definitivamente as portas para a instalação do nacional socialismo de Hitler. Capa parte então para Paris no Outono de 1933.
Na Alemanha trabalhou como foto-jornalista e, chegado a Paris, conhece e torna-se amigo de outros fotógrafos, entre os quais Henri Cartier-Bresson e Chim (David Saymour). Em 1934 reencontra Gerda Taro, um jovem emigrante alemão, que viria a ser seu companheiro de trabalho na revista Vu.
Morte de uma Milícia, 1936
Em 1936, Robert Capa na companhia de Taro cobre a guerra civil espanhola para as revistas Vu e Regards. É nessa data que ele publica a fotografia Morte de uma Milícia que o lançaria definitivamente no mundo da fotografia de reportagem.
Desembarque da Normandia, 1944
Em 1938 fotografa o conflito sino-japonês e regressa a Espanha em 1940. De seguida viaja para os EUA e trabalha para a revista Live. Em 1944 volta à Europa e participa no desembarque da Normandia.
Indochina, 1954
Capa obtém a nacionalidade americana em 1946 e morre em 25 de Maio de 1954 ao pisar uma mina terrestre na Indochina, quando fazia uma reportagem para a Live.
Uma família alemã abandona uma cidade em ruinas, 1945.
Refugiados espanhóis, 1939
Mulher com uma criança ao colo, 1944
A Volta à França em bicicleta, 1939
Bibliografia e fotos na BnF
Lindas fotos, adoro fotografias antigas e históricas. Ótimo fotógrafo.
ResponderEliminarFotografando a história ...
ResponderEliminarOi Luisa, nunca tinha ouvido falar dele, mais achei fascinante a história desse fotógrafo. Excelente trabalho o dele ,pena realmente ter morrido prematuramente.
ResponderEliminarBeijos e parabéns pelo post.
Márcia Canêdo
Gostei muito das fotos e ficar em um fogo cruzado não é para qualquer um não...
ResponderEliminarJoão
Ótimas fotos. Essas imagens me fazem pensar que nós tivemos sorte de viver numa época de paz em nossos países. Não posso imaginar como teria sido ter que abandonar uma cidade destruída ou viver como refugiados.
ResponderEliminarbjs
Fotos lindas !
ResponderEliminarRetratar a história é mesmo fundamental, e a biografia muito oportuna.
Abraço com saudade.
Saudações!
ResponderEliminarQue Post Fantástico!
Amiga Luísa, confesso que não conhecia o mestre das imagens fotográficas, Robert Capa, ou, Endre Erno Friedmann, mas, fiquei surpreso com tantas maravilhas que esse cidadão construiu. É uma história de vida que devemos respeita e admirar!
Parabéns pelo excelente Post!
Abraços,
LISON.