- Sabeis, minha esposa, que vossa filha Mariana disse na minha cara que só casaria por amor? Tendes que educá-la melhor e fazer-lhe ver que essa postura não é própria de uma donzela. – Sentenciou Damião, enquanto a mulher socava a massa para fazer o pão.
- Tendes de ter paciência Damião, então não vedes como os tempos estão a mudar? – Disse Beatriz não parando um momento de amassar. Olhou ternamente para o marido que estava sentado em frente à lareira, enquanto beberricava o vinho numa malga de madeira, finamente esculpida. Era uma peça muito bonita, que tinha vindo do oriente pelas mãos de seu irmão Bartolomeu.
- Mas de que mudanças falais? – Exasperou-se Damião. – Ela casará com quem eu lhe disser, tal como nós casamos. Dizei-me Beatriz, precisámos nós de amor para nos respeitarmos, termos filhos e labutar? Ela casará com o filho do Noronha. Já tenho tudo pensado.
Por Luísa L.
Lindo conto amiga Luísa!
ResponderEliminarAdorei a história. Belo texto que nos trouxeste hoje amiga.
Beijo no coração, Fernandez.
Luísa,
ResponderEliminarAdorei o conto.
São Valentim foi um daqueles homens que devemos reverenciá-lo.
Por sua coragem e amor ao que acreditava.
Um forte abraço!
Saudações!
ResponderEliminarQue Post Fascinante!
Amiga LUÍSA, mais uma história encantadora. Parabéns pelo excelente texto!
Contagiou. Mexeu. Valeu.
Abraços fraternos,
LISON.
Oh Luísa, que lindo!
ResponderEliminarFique feliz em vim cá conferir.
Obrigada!
bjs
Olá Luiza!
ResponderEliminarAdorei o conto.
Este bispo Valentim, então, era um milagreiro! talvez o milagre tenha em si, um pouco de rebeldia, não é?
abraço, Vera.
O milagre da persuasão.
ResponderEliminarLuísa, que romântico! Fiquei feliz que ao final o pai usou o coração porque sabia ouvir!
ResponderEliminarDelícia de texto...
ResponderEliminarBeleza de trabalho, parabéns!
Abração e obrigado pela visita lá na cidade da leitura, ok?
Ah, que história mais doce de se ler pela manhã. Adorei.
ResponderEliminarAquele abraço!
João