13 de fevereiro de 2011

Diálogo sobre a Amizade e Bonitos Wallpapers

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A amizade é a única coisa cuja utilidade é unanimemente reconhecida. A própria virtude tem muitos detractores, que a acusam de ostentação e charlatanismo. Muitos desprezam as riquezas e, contentes de pouco, agradam-se da mediocridade. As honras, à procura da qual se matam tanto as pessoas, quantos outros as desdenham até olhá-las como o que há de mais fútil e de mais frívolo? E, assim, quanto ao mais! O que a uns parece admirável, ao juízo doutros nada é. Mas quanto à amizade, toda a gente está de acordo: os que se ocupam dos negócios públicos, os que se apaixonaram pelo estudo e pelas indagações sapientes, e os que, longe do bulício, limitam os seus cuidados aos seus interesses privados: todos enfim, aqueles mesmos que se entregaram todos inteiros aos prazeres, declaram que a vida nada é sem a amizade, por pouco que queiram reservar a sua para algum sentimento honorável.

11 de fevereiro de 2011

Pamukkale - Turquia

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O Rio Pamukkale

Pamukkale, na Turquia Ocidental, é um incrível rio de água quente que deixa um rasto de rocha branca por onde passa.

O rio começa como uma fonte que surge de uma colina. Minerais subterrâneos, como o carbonato de cálcio, o principal ingrediente do giz e do calcário, vêm dissolvidos na água. Ao longo do curso do rio este mineral é depositado sob a forma de uma rocha branca parecida com o mármore, chamada travertino.

A este modo de formação da rocha chama-se mineralização. Em geral, é um processo que demora milhares de anos, mas em Pamukkale é tão rápido que pode ser observado. Uma bengala ou um chapéu de palha, postos no curso do rio, ficam rapidamente brancos por causa do travertino; em poucos dias ficam cobertos de rocha e assemelham-se a fósseis.

4 de fevereiro de 2011

Polinarda e Miraguarda

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Conta-se que algures no séc. XVI, duas damas de nobre linhagem, uma, Miraguarda, e a outra, Polinarda, tendo um dia ido visitar o castelo, ao tempo habitado pelo gigante Almourol, foram por este feitas suas prisioneiras. Bem tratadas, mas impedidas de saírem da custódia do gigante.

O noivo de Polinarda era Palmeirim, um heróico combatente que andava pelo mundo em busca de glórias que dedicava à amada. Ao saber do sequestro da noiva, Palmeirim de pronto decidiu regressar para resgatar Polinarda daquele cativeiro. Deparou-se, porém, com um árduo opositor, pois o Cavaleiro Triste, apaixonado por Miraguarda, defendia o castelo e guardava as damas cativas.

Palmeirim, desafiado para um duelo entre cavaleiros, não recuou. Bateram-se ao longo de horas e horas, sempre com as apaixonadas no pensamento. Exaustos, sem que se apurasse um vencedor, os cavaleiros decidiram suspender o combate para sarar feridas e recompor as forças e as armas.
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