Lugares Sagrados - A Ilha da Páscoa

Misteriosas e imponentes, as estátuas da Ilha da Páscoa erguem-se como sentinelas por toda a Ilha, como se o seu objectivo fosse proteger os habitantes das forças do mal. São mais de 800 as guardiãs de Rapa Nui, quase todas de costas para o mar, e o mistério da sua origem e dos seus propósitos, continuam por desvendar. Algumas destas estátuas (Moais) têm mais de 10m de altura e chegam a pesar 20 toneladas, distribuindo-se por 118 Km2 de terra.
A ilha é triangular, figura geométrica de grande valor místico ente os nativos, e existem diversos pontos usados para meditação. Ao que parece, é comum as pessoas (nativos e turistas), subirem às suas montanhas e ver o sol nascer, enquanto a lua se pões na mesma linha.


Pensa-se que a Ilha da Páscoa terá sido colonizada por polinésios, em 400 D.C., que se teriam estabelecido e criado uma civilização avançada e complexa. Também é conhecida por Rapa Nui e “Umbigo do Mundo”. Este nome poderá estar relacionado com o seu isolamento, pois esta pequena Ilha encontra-se no meio do Oceano Pacífico, a mais de 3.700 Km da costa do Chile e a 2.000 Km de Pitcairn a Ilha habitada mais próxima. Tem uma forma triangular e é de origem vulcânica. Foi anexada pelo Chile em 1888.


Foi o holandês Jakob Roggeveen que, no domingo de Páscoa de 1722 encontrou esta Ilha. Na altura tinha cerca de 8.000 habitantes, e uma civilização degradada devido aos escassos recursos naturais da Ilha. Roggeveen já encontrou a Ilha sem árvores e hoje, historiadores e arqueólogos pensam que estas terão sido cortadas no decorrer do processo para erguer as estátuas. Também relacionam a desarborização da ilha com a decadência da sua civilização.


No séc. XIX a da Ilha da Páscoa viu a sua população quase exterminada devido a doenças trazidas pelos continentais. De 4.000 habitantes, passou apenas a possuir apenas 111. Hoje a sua população mantém-se em aproximadamente 3.000 pessoas e é no turismo que apoiam a sua economia.