25 de maio de 2011

Hoje Perdi um Amigo

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Hoje perdi um amigo. Estou triste. Angustiada. Paralisada. Não sei definir... mas sei que não devia. Este não é o tributo que lhe deveria prestar. Ele iria detestar ver-me assim, como uma barata tonta, completamente incoerente, a ler os seus escritos antigos e a chorar. A rir entre lágrimas das suas charadas e larachas. Então resolvi acalmar-me. Disse uma data de palavrões. Gritei aquelas coisas que se gritam quando nos sentimos injustiçados, “Porra, que merda! Onde é que deus anda com a cabeça? Com tantos cabrões no mundo, tinha que levar um homem bom?”, fiquei um pouco mais aliviada.

Então lembrei-me que, talvez ele gostasse de ouvir uma música, lá onde está, se é que está nalgum lugar. Mas isso é pouco importante. Esta, ele descobrira recentemente e apreciava particularmente.

É para ti, Radi. Vou imaginar que a consegues ouvir e deleitar-te. Vou acreditar que, enquanto fechas os olhos e flutuas ao sabor do vento, eu ouvirei a tua voz longínqua, apenas sonhada “é iççço, Lu, vou dedilhar no violão esses acordes divinos.”


9 de março de 2011

Mariza - 'Chuva'

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Mariza, por José Goulão

Quarta começada, semana acabada!... Não desespere... pense no fim de semana. Psttt... deixe lá ....., agora relaxe com...

2 de março de 2011

Sophie Milman - Take Love Easy

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Sophie Milman nasceu na Rússia, na cidade siberiana de Ufa. De descendência hebraica, aos sete anos foi viver para Haifa em Israel. Mais tarde, durante a sua adolescência, os pais emigram para o Canadá. Amante de música, cedo abraçou o jazz; os seus autores favoritos são Mahalia Jackson, Sarah Vaughan, Ella Fitzgerald, Oscar Peterson, Nat King Cole e, no topo da lista, Stevie Wonder. O seu primeiro álbum, “Sophie Milman”, foi lançado em 2004 e o segundo, "Make Someone Happy", em 2007.

28 de fevereiro de 2011

Marquesa de Alorna (Leonor de Almeida Lorena, a Alcipe)

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Marquesa de Alorna
Leonor de Almeida Lorena e Lencastre, condessa de Oeynhausen, 7.ª condessa de Assumar e 4.ª marquesa de Alorna, nasceu em Lisboa - Benfica a 31 de Outubro de 1750 e faleceu a 11 de Outubro de 1839. Notável poetisa, uma das mais importantes vozes do pré-romantismo em Portugal.

A sua infância foi bastante atribulada. Aos 8 anos foi encerrada como prisioneira em companhia de sua mãe e sua irmã no convento de Chelas, enquanto que seu pai estava preso na Torre de Belém, passando depois para o forte da Junqueira, como suspeito de ter tido conhecimento do celebre crime dos Távoras. Este infortúnio durou 18 anos, findos os quais, por morte do rei D. José, D. Maria I, subindo ao trono, mandou pôr em liberdade todos os prisioneiros do Estado.

Na sua reclusão do convento de Chelas, passou a primeira quadra da vida, em companhia de sua mãe e de sua irmã, entregando-se a profundos estudos, à composição de melodiosas poesias, que alcançaram grande fama e que figuraram depois nas suas obras completas com o titulo de Poesias de Chelas. Além dos sócios da Arcádia, havia bons poetas, entre os quais se distinguia Francisco Manuel do Nascimento, com o nome Flinto Elísio. Este poeta, com alguns amigos, começou a ir ao convento de Chelas, recitando versos, pedindo motes às freiras, esperando nessas ocasiões encontrar Leonor de Almeida e ouvi-la na grade. Com efeito a jovem poetisa apareceu, brilhou e confundiu os admiradores do seu talento. Data destes encontros o nome de Alcipe, com que eles a celebraram.

25 de fevereiro de 2011

Álvaro Pires de Évora (actividade conhecida 1411-1434)

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Pouco se sabe sobre a vida do pintor Álvaro Pires de Évora, sendo desconhecidas tanto a sua data de nascimento, como de morte. Conhecido por Álvaro Pietro di Portugallo, tem duas assinaturas conhecidas: Alvarvs Petri de Portogallo, em italiano e Álvaro Pirez Devora, em português (pelo menos num quadro); de onde se pode deduzir que foi para Itália em adulto uma vez que sabia escrever em português. Apresenta como estilo dominante a chamada Pintura Florentina do Primo Quatrocento.

O percurso cultural do pintor moveu-se entre Florença e Siena, de 1411 a 1434, sendo Pisa e Volterra as cidades onde residiu após um período inicial em que teve residência na região de Florença. Os clientes da pintura de Álvaro Pires dividem-se entre as ordens religiosas e a rica burguesia mercantil italiana.

No que respeita às primeiras referências historiográficas a Álvaro Pires, são as seguintes: uma de Giorgio Vasari na obra Le Vite de' più Eccellenti Pittori, Scultori e Architettori, publicada em 1808, em Itália, e a segunda de José da Cunha Taborda, na obra Regras da arte da pintura datada de 1815, em Portugal.
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