9 de março de 2010

A Lenda de Almorolon

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Castelo de Almourol
Em tempos que já lá vão, ainda antes do reinado de D. Afonso Henriques e muito antes da chegada dos seus cavaleiros ao Rio Tejo, conta-se que no Castelo de Almourol vivia um nobre mouro, de seu nome Almorolon. Ora este Emir das arábias terá tido um honroso gesto ainda hoje lembrado, e desse modo cedeu o seu nome ao Castelo. Reza assim a história: 

Era uma vez um Emir que vivia num castelo com a sua filha, uma linda donzela que embelezava qualquer lugar por onde passasse. Ela era tão bela, que iluminava as flores dos bosques que circundavam o castelo, dando-lhe um colorido especial.

O Castelo de Almourol

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O Castelo de Almourol foi levantado num afloramento de granito, que constitui esta pequena mas enigmática ilha com 310 metros de comprimento e 75 de largura, na freguesia de Praia do Ribatejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém.

Não há certezas sobre o momento do lançamento da primeira pedra para o Castelo de Almourol. A pesquisa arqueológica remete para vestígios do tempo romano, no século I antes de Cristo. Especula-se mesmo sobre um muito mais antigo castro pré-histórico naquele lugar. O que é indiscutível é que, antes da Reconquista Cristã, Almourol foi fortim para alanos, visigodos e mouros.

8 de março de 2010

Numerologia - SEIS (6)

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Número 6

Criatividade intelectual
Imaginação
Fantasia
Pensamento abstracto
Teoria

A característica criatividade pessoal do número TRÊS vai encontrar-se num estado mais elevado de consciência no número SEIS. Os sentimentos e o pensamento do DOIS combinam com o mundo material do QUATRO na forma de 2 + 4 = 6. Ao encontrar-se o número SEIS num nome, verificamos que o intelecto consegue criar no campo da imaginação, ao contrário do intelecto prático simbolizado pelo número QUATRO.

4 de março de 2010

Numerologia - CINCO (5)

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Número 5

Os sentidos
Expansão
Flexibilidade
Tolerância
Aprendizagem

Com o número CINCO chega-se ao meio da sequência de números. O CINCO simboliza o valor humanidade, pois é a soma do ser individual, UM, com o mundo material, QUATRO.

3 de março de 2010

Numerologia - QUATRO (4)

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Número 4

Pensamento lógico
Espírito prático
Instintos
O concreto
O mundo material

O número QUATRO está simbolicamente associado à realidade material, a todas as coisas que se relacionam com o mundo onde vivemos. O quadrado é um dos símbolos do número QUATRO e é o resultado da soma dos recursos interiores da pessoa, UM, com a criatividade pessoal, TRÊS. Os produtos que os homens fabricam desde sempre são na sua maioria quadriláteros: janelas, livros, mesas, paredes, chão, canteiros. A produção em massa é facilitada quando o produto tem quatro lados.

25 de fevereiro de 2010

Frutos e Legumes

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Poema da Terra Adubada

Por detrás das árvores não se escondem faunos, não.
Por detrás das árvores escondem-se os soldados
com granadas de mão.

As árvores são belas com os troncos dourados.
São boas e largas para esconder soldados.

Não é o vento que rumoreja nas folhas,
não é o vento, não.
São os corpos dos soldados rastejando no chão.

23 de fevereiro de 2010

15 Lindas Praias

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Solidão

Estás todo em ti, mar, e, todavia,
como sem ti estás, que solitário,
que distante, sempre, de ti mesmo!

Aberto em mil feridas, cada instante,
qual minha fronte,
tuas ondas, como os meus pensamentos,
vão e vêm, vão e vêm,
beijando-se, afastando-se,
num eterno conhecer-se,
mar, e desconhecer-se.

14 de fevereiro de 2010

O Milagre de S. Valentim

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- Sabeis, minha esposa, que vossa filha Mariana disse na minha cara que só casaria por amor? Tendes que educá-la melhor e fazer-lhe ver que essa postura não é própria de uma donzela. – Sentenciou Damião, enquanto a mulher socava a massa para fazer o pão.

- Tendes de ter paciência Damião, então não vedes como os tempos estão a mudar? – Disse Beatriz não parando um momento de amassar. Olhou ternamente para o marido que estava sentado em frente à lareira, enquanto beberricava o vinho numa malga de madeira, finamente esculpida. Era uma peça muito bonita, que tinha vindo do oriente pelas mãos de seu irmão Bartolomeu.

- Mas de que mudanças falais? – Exasperou-se Damião. – Ela casará com quem eu lhe disser, tal como nós casamos. Dizei-me Beatriz, precisámos nós de amor para nos respeitarmos, termos filhos e labutar? Ela casará com o filho do Noronha. Já tenho tudo pensado.


Por Luísa L.

8 de fevereiro de 2010

As Origens do Tarot

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As Origens do Tarot
Por Nei Naiff

Tudo começou com o livro Tarô dos Boêmios (Paris, 1889) que seguramente é o primeiro na história do Tarot a abordar os arcanos, tanto sob a óptica da metafísica cabalística quanto dos jogos divinatórios numa única obra, pois os outros autores de sua época ou se reportavam a um ou a outro. O livro em questão foi escrito pelo médico espanhol, radicado na França, Gérard Anaclet Vincent Encausse (1865-1917), conhecido como Papus. Encontrei, com suas próprias palavras, toda sua vaidade e arrogância espiritual explicitada nas páginas 273/275 e depois no final da 309 da edição brasileira. Resumindo o conteúdo: Papus dizia que as mulheres eram todas burras o suficiente para não entenderem sua obra cheia de números, letras hebraicas e deduções abstractas, que pertencia aos homens da ciência, mas como era tradição delas jogarem cartas, ele escreveria algumas páginas para não se aborrecerem; esclarece às ignorantes leitoras que o homem tem a razão e a mulher a intuição. Pensei - Homens não jogavam cartas!? Por que ele exultou a cabala e desdenhou a cartomancia?

3 de fevereiro de 2010

O Bailinho da Madeira

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Bailinho da Madeira

De certo que já todos viram dançar o “Bailinho da Madeira” ou pelo menos, tal como ele é conhecido no continente: um grupo, vestido com o traje típico da ilha das flores, que dança em torno do instrumento regional típico da Madeira: o brinquinho. É um instrumento composto por um grupo de sete bonecos de pano e traje regional com castanholas e fitilhos, dispostos na extremidade de una cana de roca e animados por movimentos verticais na mão do portador, isto é, o bailinho tal como a maioria das pessoas o conhece.

2 de fevereiro de 2010

Recifes de coral

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Os blocos construídos nos recifes de coral são os "esqueletos" de várias gerações de algas, corais e outros organismos que constituem os recifes e que são compostos pode carbonato de cálcio.

Paisagens por Steve McCurry

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1 de fevereiro de 2010

Paris Fashion 2010 - Primavera/Verão

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O Paris Fashion é um dos maiores eventos internacionais no mundo da moda. Por lá desfilam em corpos ideais (famintos?) as criações dos grandes nomes ligados à alta costura. À Capital da Moda, para assistir ao desfolhar de trapinhos que cobrem, ou descobrem os corpos e animam os olhos, assistem estrelas das mais variados artes, e os membros mais eminentes da alta sociedade internacional.


Valentino

29 de janeiro de 2010

O Monte Fuji - Gravuras Japonesas

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O Monte Fuji fica situado na Ilha de Honshu e é a montanha mais alta de todo o território japonês. Este monte cónico e frequentemente coberto de neve, não é mais do que um vulcão que, embora esteja activo, o risco de erupção é bastante reduzido.

Pela sua altura e beleza, esta montanha é um dos símbolos mais carismáticos do Japão. Desde há séculos é motivo de destaque nas diversas artes, e constitui um desafio para os alpinistas. Pinturas, desenhos e gravuras imortalizam a sua imponência, com um especial destaque para o pintor Hokusai, que o mostra dos mais variados lugares na sua obra-prima 36 Vistas do Monte Fugi. Na literatura, inúmeros poetas o cantaram e escritores usaram-no como cenário em todo o tipo de romances e histórias.

A Fúria sem Perdão do Cavaleiro D. Ramiro

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Conta-se que em tempos que já lá vão, um cruel e impiedoso cavaleiro de nome Ramiro, ao regressar a casa, depois de mais uma vitoriosa batalha contra os mouros, terá encontrado no seu caminho duas mulheres mouras. As mulheres, mãe e filha, caminhavam no sentido contrário ao seu e a mais nova transportava na cabeça um cântaro cheio de água. D. Ramiro, numa soberba sem igual, exigiu às mulheres com modos indignos de um nobre cavaleiro, que lhe dessem água imediatamente. A rapariga assustada perante tanta rudeza, desequilibrou-se e deixou cair a bilha, que se partiu. Cego de raiva, por considerar que a jovem moura tinha quebrado a bilha de propósito, o irado Ramiro lançou-se sobre as duas mulheres e, cego de fúria, acabou ali mesmo com a vida das duas. A mais jovem, no último sopro de vida, amaldiçoou o guerreiro e toda a sua descendência. No momento em que se consumava a morte brutal das duas mulheres surgiu, já sem oportunidade para lhes valer, um jovem mouro: era filho de uma e irmão da outra. O malvado Ramiro pegou no jovem, e sem dó nem piedade fez dele seu prisioneiro.

28 de janeiro de 2010

Robert Capa - Fotógrafo

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Robert Capa, pseudónimo de Endre Erno Friedmann nasceu a 22 de Outubro de 1913 na cidade de Budapeste, Hungria.

Em 1931, após participar em actividades hostis ao governo conservador de Miklós Horthy, Capa parte para Berlim onde estuda jornalismo, curso que lhe permite conciliar a sua paixão pela política e literatura. Ao mesmo tempo desenvolve um gosto especial pela fotografa e faz pequenas reportagens.

Entretanto, o agravamento da crise económica e financeira que se abate na Alemanha há alguns anos, abre definitivamente as portas para a instalação do nacional socialismo de Hitler. Capa parte então para Paris no Outono de 1933.

Na Alemanha trabalhou como foto-jornalista e, chegado a Paris, conhece e torna-se amigo de outros fotógrafos, entre os quais Henri Cartier-Bresson e Chim (David Saymour). Em 1934 reencontra Gerda Taro, um jovem emigrante alemão, que viria a ser seu companheiro de trabalho na revista Vu.

27 de janeiro de 2010

Earth Song - Michael Jackson

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26 de janeiro de 2010

As Sete Maravilhas de Portugal

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Em 7 de Junho de 2007, por ocasião da cerimónia de apresentação das Sete Maravilhas do Mundo, que se realizou no estádio da Luz em Lisboa, foram também apresentadas as Sete Maravilhas de Portugal.

As Sete Maravilhas de Portugal foram obtidas através uma votação pública a nível nacional, onde concorreram 793 monumentos classificados pelo IPPAR.

Castelo de Guimarães

A Porta da Traição

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Óbidos e a Porta da Traição

    Correndo o ano de 1148, conquistadas Lisboa e Santarém, D. Afonso Henriques tinha montado o cerco a Óbidos desde os primeiros dias de Novembro. Na noite de 10 de Janeiro, na sua tenda, o rei conversava com um dos seus melhores cabos de guerra, Gonçalo Mendes da Maia. Comentavam que aquela demora dos mouros se renderem assentava no bem abastecidos que estavam, pelo que só um ataque de rompante poderia acabar com aquele compasso de espera. E quando cada qual recolheu à sua cama, ficara assente esse ataque em grande para a madrugada do dia seguinte.
    O acampamento português estava vigiado por umas quantas sentinelas, mas a verdade é que um vulto conseguiu esgueirar-se entre elas e penetrar na tenda de Gonçalo Mendes da Maia, acordando-o. O guerreiro ficou abismado como tudo aquilo aconteceu e mais ainda ao verificar que se tratava de uma rapariga de rara beleza, que dizia ter saído do próprio castelo e estar ali para que ele a levasse ao rei, a quem queria comunicar uma mensagem urgente. Lá de quem era, não sabia, pois lhe fora transmitida em sonho por um jovem cavaleiro de alvas barbas. Admirado com tudo aquilo, Mendes da Maia entendeu levar a intrusa ao rei, que ele próprio acordou.
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